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Inteligência artificial a serviço da Black "fraude",

  • Foto do escritor: Equipe PesquisAI
    Equipe PesquisAI
  • 30 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de dez. de 2024

V. 01, n. 02, 2024.


A Black Friday, conhecida por suas ofertas atrativas, também se tornou um período propício para a atuação de golpistas que utilizam tecnologias avançadas para enganar consumidores. Uma das táticas mais sofisticadas é o uso de deepfakes, que permite a criação de vídeos e áudios falsos extremamente realistas, muitas vezes envolvendo celebridades promovendo ofertas inexistentes.


Imagem: Wix


Essas falsificações digitais são disseminadas por meio de redes sociais e anúncios online, tornando-se cada vez mais difíceis de serem identificadas. Como alerta Marcelo Nagy, perito digital e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, "utilizar essa técnica faz com que a vítima acabe comprando algo que aquela celebridade desconhece totalmente a procedência" (NAGY, 2024).


Além dos deepfakes, golpistas criam sites falsos que imitam com precisão páginas de grandes marcas, utilizando URLs quase idênticas às originais, mas com pequenas variações que passam despercebidas pela maioria dos consumidores. De acordo com levantamentos recentes, mais de 4.500 sites fraudulentos foram identificados apenas no início de novembro, antes mesmo do pico da Black Friday (CAL, 2024). Essas páginas enganosas são projetadas para coletar informações pessoais e financeiras dos usuários, expondo-os a riscos significativos.


Para se proteger desses golpes, é fundamental que os consumidores adotem medidas de precaução. Verificar cuidadosamente a URL dos sites antes de efetuar compras, desconfiar de ofertas excessivamente vantajosas e evitar clicar em links suspeitos são práticas recomendadas. Além disso, utilizar métodos de pagamento seguros, como cartões de crédito que oferecem proteção contra fraudes, pode minimizar os riscos. Especialistas também sugerem o uso de ferramentas de monitoramento de preços para garantir que os descontos sejam reais e não resultem de manipulações fraudulentas (CHATMAN, 2024).


A vigilância digital é essencial durante a Black Friday. Consumidores devem estar cientes de que a tecnologia, embora facilite as compras, também cria novas oportunidades para fraudes. A inteligência artificial, quando mal utilizada, torna-se uma arma poderosa para golpistas que exploram a confiança dos consumidores. Portanto, manter-se informado e adotar práticas seguras ao realizar compras online são passos cruciais para evitar cair em armadilhas digitais.


Referências:


CAL, Fernanda. Black Friday: inteligência artificial tem sido usada para aplicar golpes em consumidores. Seu Crédito Digital, 27 nov. 2024. Disponível em: https://seucreditodigital.com.br/black-friday-inteligencia-artificial/. Acesso em: 30 nov. 2024.

CHATMAN, Destiny. Black Friday scams to beware of – as expert warns it’s ‘harder and harder’ to track putting your money at risk. The Sun, 29 nov. 2024. Disponível em: https://www.the-sun.com/money/12974379/deals-black-friday-scams-tips-fake-website-deals-savings/. Acesso em: 30 nov. 2024.

NAGY, Marcelo. Black Friday: como inteligência artificial está sendo usada para dar golpes em consumidores. G1, 27 nov. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/11/27/black-friday-como-inteligencia-artificial-esta-sendo-usada-para-dar-golpes-em-consumidores.ghtml. Acesso em: 30 nov. 2024.

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